Creio que as vezes nos esquecemos de quem somos. As vezes o espelho quebra, a memória falha, os olhos fundem e o amor próprio tira férias.
Aceitamos coisas que não precisamos aceitar, choramos por quem e pelo quê não deveríamos chorar. Nos sujeitamos a sentimentos bobos de pequenez e nos esquecemos que somos o que quisermos ser, e podemos ter o que quisermos ter.
Ciúme e falta de confiança - em si, nos outros - são coisas super comuns de se sentir e geralmente surgem em épocas nada estáveis da auto-estima. Medo de perder, raiva, descrença por essa ou aquela atitude. Vemos pessoas que antes sequer conhecíamos com o dom eterno de nos fazer felizes e não enxergamos que todo o "poder" que a elas foi dado, partiu de nossas mãos e que esse mesmo poder morre também no exato momento que decidimos que assim o será.
Cabe a nós enxergarmos que o mundo é bem maior que todas essas pequenices e abrirmos os braços e vivê-lo, independente de qualquer coisa ou de quem quer que seja.
Se o mundo acabar hoje, estamos dançando... independente de quem conosco baila.
E aos que de todos esses males padecem, um alento: uma hora você cansa e abre os braços pra vida.
Nos amemos melhor para amar melhor.
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