Que o amor não morra. Que o desdém não vença. Que haja sempre um sorriso novo, um motivo novo, um motivo bobo, um novo dia. Que detalhes - bons - tenham importância e sejam notados. Os ruins, que passem despercebidos. Que tudo que não acrescenta, seja eliminado, vire resto, papel rasgado. Que haja mais pôr-do-sol e sono com chuva. Que tenham mais amanheceres na praia, seja sol ou chuva. Que se perca o comodismo de ficar e que as caminhadas sejam cada dia mais longas. Que não se perca a vontade de estar junto, as brincadeiras infantis e guerras de travesseiro. Que se implique e se irrite muito. Que zoe, gargalhe, se exponha ao ridículo. Que dance desengonçadamente, que se faça caretas no espelho. Que a gente não se perca.
Nunca.
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